quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Como evitar massacres!


Como deter a matança dos inocentes

Joseph Farah
Depois do massacre na Escola Primária Sandy Hook, será que deveríamos deixar que os políticos e os meios de comunicação estatais que vivem cercados de seguranças armados o tempo inteiro ofereçam exatamente a prescrição errada para deter a matança de mais inocentes?
Assim como dá para prever o avanço dos ponteiros do relógio, dava para prever que aqueles que buscam um monopólio estatal sobre o poder de fogo explorariam uma tragédia como essa para impor soluções inconstitucionais, contraprodutivas e antiamericanas para resolver uma bagunça que eles ajudaram a criar.
Permita-me lhe dar algumas coisas para pensar — coisas que você provavelmente não ouvirá nem lerá em nenhum outro lugar.
Primeiramente, considere a razão por que Israel, uma nação cercada por loucos que buscam matar crianças judias inocentes de todos os jeitos que puderem, raramente vê os tipos de carnificina que os EUA testemunharam em Newtown, Connecticut. Posso lhe mostrar numa única foto, que não requer nenhuma explicação adicional.
É um fato que muitos assassinatos em massa como o que testemunhamos na Escola Primária Sandy Hook foram evitados porque crianças e adultos inocentes não foram deixados sem defesa. Eis apenas alguns exemplos:
* Em 1 de outubro de 1997, Luke Woodham, de 16 anos, membros de uma religião satânica, deu facadas e porretadas em sua mãe antes de dirigir o carro dela para a Escola Secundária Pearl em Pearl, Mississippi, onde ele matou a tiros dois estudantes e feriu sete outros com um rifle que ele não fez tentativa alguma de esconder. Ele então voltou ao carro de sua mãe e planejava ir para a Escola Intermediária Pearl para matar mais alguns. Mas o vice-diretor Joel Myrick pegou sua pistola calibre .45 do porta-luvas de seu caminhão e subjugou Luke.
* Em 16 de janeiro de 2002, Peter Odighizuwa, de 43 anos, da Nigéria, foi à Faculdade de Direito Apalachiana na Virginia com uma pistola e matou três e feriu outros três. Com o som dos tiros, dois outros estudantes — que eram policiais — pegaram suas armas de seus carros. Enquanto isso, outro policial e um ex-fuzileiro naval pularam em Peter e o desarmaram na hora em que os outros policiais chegaram à cena.
* Em 23 de agosto de 1995, um bando de viciados em crack entrou numa loja em Muskegon, Michigan, com um plano de matar a todos e roubar dinheiro e joias suficientes para alimentar seu vício. Um membro da gangue atirou quatro vezes nas costas de Clare Cooper, dono da loja. Ele ainda conseguiu dar um jeito de pegar sua espingarda e atirar na gangue em fuga. Todos foram presos.
* Em 9 de dezembro de 2007, Matthew Murray, um homem armado de 24 anos, lançou uma ataque contra os membros da Igreja Nova Vida em Colorado Springs que deixou duas vítimas mortas. Uma ex-policial, Jeanne Assam, membro da equipe de segurança da igreja, atirou em Matthew 10 vezes, matando-o, enquanto ele estava atirando nela. Matthew havia matado outras quatro pessoas numa igreja a 112 km de distância naquele dia.
* Em 24 de julho de 2012, Richard Gable Stevens alugou um rifle num campo de tiro ao alvo em Santa Clara, Califórnia, e ajuntou três empregados do lado de fora da porta, dizendo que pretendia matá-los. Um dos empregados, porém, estava carregando uma pistola calibre .45 e atirou no agressor.
* Em 17 de dezembro de 1991, dois homens armados com pistolas roubadas ajuntaram 20 clientes e empregados de um restaurante Shoney em Anniston, Alabama, fazendo-os entrar num grande refrigerador e trancando-o de modo que eles pudessem roubar o estabelecimento. Contudo, um dos clientes estava armado com uma pistola calibre .45 escondida debaixo de uma mesa. Ele matou a tiros um dos criminosos armados. O outro assaltante, que estava mantendo o gerente do restaurante como refém sob a mira de uma arma, começou a atirar no cliente. Mas ele foi revidado por tiros que o deixaram com ferimentos tão graves que deram um fim no crime.
* Em 13 de julho de 2009, um homem armado entrou no Mercado Golden Food em Richmond, atirando e ferindo um caixa enquanto estava atirando nos clientes do mercado. Ele foi atingido por outro cliente que tinha uma licença para portar arma escondida, provavelmente salvando as vidas de outras oito pessoas no mercado.
* Em 29 de julho de 2012, Charles Conner atirou e matou duas pessoas e seus cães no parque Peach Tree RV em Early, Texas. Vic Stacy recebeu uma ligação de um de seus vizinhos, pegou sua magnum .357 e atirou na perna de Charles. A polícia chegou antes que outras mortes ocorressem.
A verdade é que todo dia civis armados impedem assassinatos em massa.
Contudo, toda vez que há uma horrenda matança como a que vimos na Escola Primária Sandy Hook, há um clamor automático para desarmar mais as pessoas.
Espere um minuto! O perpetrador desse crime roubou suas armas da casa de sua mãe depois de matá-la! Ele tentou comprar um rifle dias antes, mas foi rejeitado.
Nenhuma lei poderia ter impedido essa matança, a não ser que todos os cidadãos obedientes à lei fossem desarmados. E isso simplesmente resultaria em mais mortes e carnificina — e o fim da liberdade para todos.
O massacre de Sandy Hook poderia ter sido minimizado, ou até mesmo totalmente impedido, se apenas uma professora ou diretora da escola estivesse armada — uma professora como a que você está vendo nessa foto de uma escola primária de Israel.

do Blog do Julio Severo

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

As colações anti-capitalistas!

Fico impressionado com os discursos anti-capitalistas das colações de grau. É praxe falar mal do "capital" e falar bem dos "excluídos". Mais interessante ainda é quando isso é dito numa colação de faculdade privada, não poderia existir ironia maior.

Já escutei uma milhão de vezes esse termo "excluídos" e eu pergunto por quem? A resposta: A sociedade capitalista e corrupta claro! Será? Se existe um sistema em que há um desejo enorme de não exclusão de pessoas, esse sistema é o capitalista. Se um país tem muitas pessoas pobres não haverá demanda e não havendo demanda não pode haver oferta, ou seja, em uma sociedade realmente capitalista(que não é o caso do Brasil) existe sim o desejo que a maior quantidade de pessoas deixem de ser pobres para que dessa forma exista um grande mercado consumidor(mas isso deve acontecer naturalmente, pois não é o caso do Brasil!). 


Quanto mais pessoas com dinheiro, mais o empresário lucra e quanto mais ele lucra mais pessoas são empregadas e passam a possuir mais dinheiro!

Mas e os monopólios? O monopólio é a cara da intromissão pública na vida das pessoas. Monopólios são sustentados e fomentados pelo governo e seu desejo de se meter na vida das pessoas. Quanto menos leis e impostos mais concorrência e quanto mais concorrência mais empregos, é simples assim, mas como sabemos vivemos num país pseudo-capitalista, vide leis como estas: http://goo.gl/VuRzC


A tal faculdade privada que falei antes, é uma faculdade de medicina, onde um grande médico instou os futuros médicos a resistir "a tentação do capital e lutar pela ética", palavras bonitas mas vazias. Minha mulher é dentista e constantemente se vê dividida entre fazer qualquer coisa e fazer a coisa certa e na cabeça de muitas pessoas esse dialética é entre o capital(chutar o tratamento) e a ética(socialismo fraternal) quando na verdade não tem absolutamente nada a ver com isso.


O capitalismo é marcado pela oferta de um produto ou serviço e esse produto ou serviço tem características inerentes que o farão ser mais ou menos requisitado. No caso da medicina, o serviço do médico caracterizado erroneamente como "capitalista" eventualmente voltará para assombrá-lo já que a carreira médica é construída com o tempo e não imediatamente, se um médico chuta diagnósticos, eventualmente seu serviço será desprezado e seu nome e carreira irão por água abaixo, ou seja, deve-se esperar um resultado a longo prazo e não a curto prazo, daí tanto dentistas como médicos devem se preocupar com a qualidade do serviço e não exclusivamente com a prestação do mesmo. 


A conclusão disso é que não existe nada mais capitalista do que prestar um serviço correto e ético, pois o produto do médico é o seu nome, e se o mesmo quer crescer na vida deverá conservar a qualidade da prestação desse serviço e essa deveria ser a única forma do mesmo possuir uma carreira brilhante, mas infelizmente isso não é verdade, pois no Brasil existe muitas distorções que impedem que isso seja realizado apropriadamente e a maior delas é o governo, que se mete demais através de suas instituições ruins(hospitais e universidades) e desse ministério faz de conta que parece saber mais do que qualquer outro quais são as faculdades boas ou ruins. Será que o MEC sabe avaliar alguma coisa mesmo? 


Gostaria de entender então, porque tanto ódio ao capitalismo, quando todos os discursos dessas colações na verdade reforçam um sistema capitalista ou de livre mercado ao invés de rechaçá-lo.







segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Brasil não tem estrutura nem ambição para ser rico, diz economista indiano

Novidade! Pelo menos alguém diz isso, no entanto tinha que ser de fora do Brasil, afinal ninguém tem coragem de dizer isso aqui. Segue...


Indiano da cidade de Wellington, no extremo oeste da Índia, o atual diretor de mercados emergentes do banco Morgan Stanley, o economista Ruchir Sharma, adota um discurso cético quando se põe a falar sobre o Brasil.

A despeito dos últimos dez anos de crescimento econômico praticamente ininterrupto, Sharma descrê do discurso que vê o país rumo ao status de uma nação desenvolvida.

“Eu não creio que o Brasil esteja no caminho certo, ao menos por enquanto”, afirmou em entrevista concedida ao UOL por email. Os motivos já fazem parte de uma análise clássica: excesso de impostos, altos gastos do governo, falta de investimento em infraestrutura e presença muito forte do Estado na economia.

Sharma também diz que falta uma certa “dose de ambição” para o Brasil ser rico.

Segundo o economista, o país também depende demais dos países importadores de commodities (como minério de ferro), sobretudo da China.

Ele ainda ressalta que o crescimento da Bolsa de Valores do Brasil para os próximos anos deve estar abaixo dos demais países emergentes, que devem registrar uma alta na casa dos 10%.

Sharma ainda critica o acrônimo Bric –termo cunhado por um analista do banco concorrente Goldman Sachs e que coloca Brasil, Rússia, Índia e China dentro de um mesmo grupo. “Esses países são as maiores economias de suas respectivas regiões, mas, para além disso, não possuem mais nada em comum”, diz. 
Ele afirma que dificilmente os países em desenvolvimento vão  se tornar ricos. “Seria muito bom se todos os pobres pudessem alcançar os padrões de vida dos ricos, e nós pudéssemos acabar em um mundo onde todos estariam no topo. [Mas] temo que não veja isso acontecer, certamente não no futuro previsível.”

Ruchir Sharma acabou de lançar o livro “Os Rumos da Prosperidade”, pela  Editora Campus, em que faz uma análise da economia dos países emergentes e sua relação com o resto do globo.
link: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2012/12/03/brasil-nao-tem-estrutura-nem-ambicao-para-ser-rico-diz-economista-indiano.jhtm

Geraldo Julio debate saúde pública em Cuba (Blog do Jamildo)


Eis aí um bom exemplo a ser seguido!(risos...)


POSTADO ÀS 14:51 EM 02 DE DEZEMBRO DE 2012

Foto: Andrea Rêgo Barros/divulgação

Geraldo Julio (PSB) viaja neste domingo (2) para participar do Cuba Salud 2012, Convenção Internacional de Saúde Pública realizada entre os dias 3 e 7 deste mês em Havana, capital da ilha. O socialista foi um dos quatro prefeitos eleitos convidados pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), para representar o Brasil no evento.

Geraldo vai aproveitar a viagem para discutir com o ministro Padilha o apoio da União para a execução do seu Programa de Governo na área de saúde. “Tenho a certeza que a presidente Dilma Rousseff não irá se furtar de nos ajudar a cumprir aqueles compromissos que firmamos na campanha eleitoral. O Governo Federal será nosso parceiro na construção das Upinhas, das UPAs Especialidades e do Hospital da Mulher”, afirmou o futuro gestor.

Geraldo vai cumprir apenas dois dias de programação na capital cubana. Na segunda-feira (3) ele participa de uma reunião com o ministro da Saúde Pública de Cuba, Roberto Morales Ojeda, e depois faz uma visita técnica a equipamentos de saúde ao lado da comitiva brasileira. À tarde ele prestigia a abertura da Cuba Salud, no Palácio de Convenções de Havana. Na terça-feira, ele assiste à palestra do ministro Alexandre Padilha sobre o SUS.

O evento é promovido pelo Ministério da Saúde Pública de Cuba e vai reunir especialistas de todas as partes do mundo para discutir os desafios e apresentar soluções para os gargalos enfrentados no atendimento à população. Margaret Chan e Mirta Rose Periago, diretoras gerais da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Panamericana de Saúde (OPS), respectivamente, já confirmaram presença.  Mais de 30 ministros da Saúde dos cinco continentes participam da convenção.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A agonia do liberalismo nos EEUU


Autor: Mario Guerrero 
Instituto Millenium

Pensei intitular este artigo “A morte do liberalismo nos EEUU”, mas a palavra era forte demais e não correspondia à realidade.
O liberalismo clássico – o de Adam Smith, John Locke, Thomas Jefferson, etc – não morreu. Agoniza em seu leito, mas pode ainda se recuperar salvando-se da morte.
Uma das evidências disso é que, na recente eleição para Presidente dos EEUU, o eleitorado mostrou-se dividido entre Mitt Romney – o candidato mais próximo da tradição liberal dos founding fathers e Barack Obama – o candidato antiliberal que obteve uma vitória apertada, muito diferente de sua primeira eleição.
Além disso, o Partido Republicano tem a maioria na Câmara dos Deputados, o que significa dizer que Obama e os membros do Partido Democrata não conseguirão passar facilmente suas medidas, sem uma negociação com a oposição.
Parece uma constante em eleições americanas que quando é eleito um Presidente democrata, ele tem que governar com a maioria do Congresso de membros do Partido Republicano e vice-versa.
Constitui-se desse modo um sistema de contrapeso capaz de impedir a hegemonia de qualquer partido, diferentemente do Brasil atual em que a oposição é venal ou tíbia, e o PT já se tornou um partido hegemônico.
Derrotada nas urnas, a oposição nos EEUU não passa a ficar se lamentando da derrota, nem aguardando barganhas oportunistas com o partido do governo, mas sim cumpre seu papel de oposição, que consiste em exercer seu senso crítico em relação a medidas governistas.
E isto é justamente o que se espera do jogo da democracia em que a oposição tem um relevante papel a cumprir. Não se coloca à espera da compra de seus votos por um partido que almeja a hegemonia, como mostrou o lamentável episódio do julgamento do Mensalão – uma meia-sola, é verdade, mas é melhor do que sapatos furados.
Mas qual a razão da vitória apertada de Obama? É escusado dizer que ela é uma evidência da predominância conjuntural das ideias da social democracia européia continental sobre o liberalismo clássico angloamericano.
E isto apesar de um fator de grande peso nas decisões dos eleitores: a taxa de desemprego. Enquanto ela é da ordem de 8% nos EEUU – uma taxa considerada alta para os padrões americanos – ela atinge 25% em alguns do PIGS da zona do euro, mais especificamente Espanha e Grécia.
Contudo, a maioria do eleitorado americano não leva em consideração essa comparação. Ouso dizer que esta mesma maioria simplesmente a ignora em virtude de seu caráter paroquial e sua grande indiferença pela situação econômica da zona do euro e por tudo que não diz respeito diretamente aos EEUU.
Uma pista para uma tentativa de explicação para a apertada vitória de Obama está no eleitorado de Washington DC. Neste Distrito Federal, Obama obteve 93% de votos contra 7% dos votos de Romney – uma vitória acachapante! Este fato é bastante relevante quando examinamos a peculiaridade do eleitorado local, emblemático do nacional.
A capital dos EEUU é conhecida como “a cidade dos telefones¨”, pois tem mais linhas telefônicas do que habitantes. Acrescente-se a isto que a maioria esmagadora dessas linhas não é privada, mas sim de órgãos da administração pública federal.
Além disso, e complementando isso, Washington é extremamente parecida com a douce France. De cada grupo de dez habitantes empregados, muito mais da metade são funcionários públicos.
“Bureaucratie”, um hibridismo de cunho gaulês, composto de ‘bureau” (escrivaninha em francês) e “kratos” (poder, governo, em grego) que caracterizou o governo francês desde a Revolução Francesa (1789) até os tempos atuais.
Mas atualmente não só os jovens franceses desempregados estão atravessando o Canal da Mancha, como também os mais ricos. E isto em virtude de uma alíquota de 75% de seus vencimentos decretada pelo socialista democrático François Hollande, além de taxar em 60% os ganhos de capital. Isso é um assalto à mão armada…de caneta!
Macaquinho de imitação das francesites, Obama já acenou com um aumento de impostos incidindo sobre os mais ricos. E seu critério de “mais ricos” não inclui apenas bilionários, como Warren Buffet e Bill Gates, mas também grande parte da alta classe média.
Não chega a ser como o do PT, que considera alguém que ganha de R$ 200,00 a R$1.200,00 inserido na classe média.
Desse modo, fica muito fácil noticiar a ascensão à classe média de 40.000.000 de brasileiros promovida pelo grande partido Será preciso ser economista para perceber essa picaretagem, ô mané?!
Aumento de impostos é a única forma que os socialistas conhecem para reduzir os gastos do governo. Pelo aumento da receita, não por cortes de despesas, porém pela elevação crescente da tributação.
Aumento de impostos é a única forma que os socialistas conhecem para reduzir os gastos do governo
É compreensível que uma cidade de burocratas – Washington ou Brasília – em que a maioria da mão-de-obra ativa é funcionário público ou pendurada no Estado – tenha uma tendência a votar sempre a favor do governo. A menos que este mesmo trate com desdém suas reivindicações salariais pelo congelamento de seus salários diante uma inflação crescente.
Mas não parece haver insatisfação dos funcionários federais com Obama. 93% de votos a seu favor é uma clara evidência do contrário: eles estão muito satisfeitos com Obama, apesar de seu governo medíocre no âmbito nacional.
É verdade que Obama reduziu a taxa de desemprego gerada no governo do republicano George W.Bush, mas é verdade também que aumentou consideravelmente a burocracia e com seus bail outs colossais elevou em níveis estratosféricos o défict público, coisa capaz de gerar problemas econômicos em médio e longo prazo.
Mas que importa o longo prazo? “Em longo prazo estaremos todos mortos”, como dizia John Maynard Keynes, o guru do democrata Franklin Delano Roosevelt e seu New Deal. E ao que tudo indica o guru de Obama também.
Contrapondo-se a essa ideia perversa acalentada por ambos os Presidentes, o liberal clássico Winston Churchill costumava dizer: “A diferença entre o bom e o mau político é que o primeiro age pensando nas próximas gerações, mas o segundo nas próximas eleições”.
E é preciso acrescentar que o próprio Churchill foi uma vítima disso que disse, pois finda a Segunda Guerra – em que ele foi o líder da heróica resistência britânica ao nazismo – seu partido, o Partido Conservador (Tory) perdeu as eleições para o Labour Party (Partido Trabalhista). E seu líder, Clement Attlee, se tornou Primeiro-Ministro.
Na realidade, o liberalismo clássico é o de Adam Smith, John Locke, Thomas Jefferson e sua facção dentre os founding fathers.
Não o que os americanos hoje chamam de “liberalism” que nada mais é do que o welfare liberalism (liberalismo do bem-estar) que teve sua origem na Inglaterra do século XIX e que pretendia cuidar do cidadão paternalisticamente from womb to tomb (do útero ao túmulo ou, mais coloquialmente: do berço ao túmulo).
Essa outra forma de liberalismo só era liberal na dimensão juridicopolítica em que defendia as chamadas liberdades civis: as liberdades de associação, de expressão, de ir e vir, etc. Mas nessa dimensão, os social-democratas também são liberais.
Mas não poderiam ser considerados liberais, no sentido clássico do termo, porque não conjugavam o liberalismo político com o econômico, pois praticavam e ainda praticam hoje fortes intervencionismo e protecionismo, entre outras práticas visceralmente contrárias aos princípios do liberalismo clássico de Adam Smith.
O chamado welfare liberalism, sustentado principalmente pelos fabianos no Reino Unido, pouco diferia das políticas públicas assistencialistas de Bismarck e E. Bernstein na Alemanha e do atual socialismo democrático europeu representado no Reino Unido pelo PartidoTrabalhista.
E é por isso que não é equivocado dizer que o Partido Democrata, em um momento de sua história, transformou-se em um partido social-democrata da Comunidade Européia. E que Obama é o Hollande americano que sucedeu o republicano Bush, assim como o Obama francês sucedeu o “direitista” ou “conservador” Sarkozy.
Seu maior defeito já foi apontado: a única maneira que eles conhecem para reduzir os gastos do governo é pelo aumento da receita, não por cortes de despesas, mas sim pelo aumento da tributação.
Não importa que o novo sistema de saúde venha a aumentar drasticamente a dívida pública, desde que ele agrade às massas, pois os bail outs colossais obamistas são empurrados com a barriga para futuros governos.
Na realidade, o que Obama pratica é a chamada política Robin Hood, tirando dos ricos para dar aos pobres. É a execrável redistribuição de renda tão louvada pelos socialistas que, como Hollande, elevou a alíquota do imposto de renda a 75%.
Fazem isso sem se preocupar com as nefastas conseqüências disso: aumento da sonegação – mediante a qual os ricos protegem seu patrimônio – e desemprego causado pelo fator negativo ao empreendedorismo. Descapitalizados, os grandes empresários investem menos em suas empresas e se vêem compelidos a despedir muita gente, para evitar a falência.
E isto para não falar nos que atravessam a fronteira para a Bélgica ou o Canal da Mancha na direção da Ilha de John Bull.
Ao fazer constantes vituperações contra as grandes fortunas, Obama se assemelha a um comunista em seu forte ressentimento em relação aos bem sucedidos, como se ele não fosse um deles.
Como se os ricos construíssem seu patrimônio mediante a exploração dos pobres, não mediante seu trabalho duro e honesto, bem como a aceitação dos riscos inerentes a todo e qualquer empreendimento privado, não aquinhoado por benesses do Estado.
Dos founding fathers ao governo do Presidente Calvin Cooolidge, pode-se dizer que a orientação politicoeconômica americana era autenticamente liberal na sua acepção clássica, mas no annus mirabilis de 1929 ocorreu uma drástica mudança de rumo.
Coolidge governou o país de 1923 a 1929, o fatídico ano do crash da Bolsa de Valores de Nova Iorque, que produziu grandes recessão e desemprego nos EEUU e em todo mundo, com maior ou menor gravidade.
Veio então a terrível década de 30 – em que ocorreu a colossal inflação da República de Waimar – numa época em que a imaginação econômica ainda não tinha inventado a correção monetária – a ascensão do Partido Nazista e, na União Soviética, com a morte de Lenin em 1924, Stalin, “o homem de aço”, chegou ao poder.
Membro do Partido Democrata, Franklin Delano Roosevelt sucedeu Calvin Coolidge e teve de enfrentar a Grande Depressão.
E o que fez ele? Criou grandes empresas estatais, como a Tenessee Valley, voltadas para grandes empreendimentos cuja função precípua era fornecer o maior número possível de empregos.
Levando em consideração o grande problema social do desemprego em massa, podemos discutir se Roosevelt não teve outra alternativa ou se ele teria outros modos de resolver, ainda que em médio prazo, o desemprego que assolava o país.
Mas o fato é que, da década de 30 em diante, o Estado americano não parou de crescer e a mentalidade estatizante do welfare state passou a fazer um contraponto com a mentalidade liberal clássica, tendência predominante de George Washington a Calvin Coolidge.
Os governos dos republicanos Ronald Reagan, George Bush e George W. Bush foram apenas interrupções atenuantes da mentalidade (social) democrata sucessora da grande Era Liberal iniciada por Washington e finda com Coolidge.
Quando estourou a grande crise americana no governo de George W. Bush não podemos eximi-lo totalmente de responsabilidade pela mesma, mas devemos lembrar que os estopins da crise foram a falência da Freddie Mac e da Fanny May, grandes imobiliárias semiestatais criadas pelo governo democrata de Franklin Delano Roosevelt.
Em outras palavras: seguindo a orientação de seu guru, John Maynard Keynes, Roosevelt pensava que “em longo prazo todos estaríamos mortos”. Sendo assim, não pensou nas próximas gerações – como propugnava Churchill – porém nas próximas eleições.
Não é de surpreender que esse Presidente democrata tivesse armado uma bomba-relógio que estouraria no colo do republicano George W. Bush.
E que acabaria se tornando um terreno fértil para outro democrata, Barack Obama, desenvolver seu discurso demagógico e populista enfeixado por dois slogans de grande efeito retórico: Change! Yes, we can!
Mutatis mutandis, Obama, Hollande e Lula são farinha podre do mesmo saco. Sofistas mais habilidosos do que o vetusto Górgias de Leôncio (483-376 a.C), são capazes de produzir uma pegajosa baba-de-quiabo persuadindo milhões de apedeutas e esquerdopatas que eles são os salvadores de suas pátrias.
Com a segunda vitória de Obama, as esquerdas em todo mundo, já estão vaticinando a vitória das minorias crescentes nos EEUU e a derrota final dos WASPS (“Vespas” em inglês, mas como sigla: “White American Anglo-Saxon Protestants”).
Mas se esquecem de que foram estes mesmos WASPS que transformaram um país pobre até século XIX na maior potência econômica, bélica e cultural mundial nos séculos XX e inícios do XXI.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

O outro lado da telefonia


Do Instituto Millenium, Carlos Alberto Sardemberg.
Quase todo mundo tem uma bronca com companhia telefônica. Celular que não pega, conta alta e ininteligível, instalação demorada e errada de internet – a lista é infinita.
É o fracasso da privatização, anima-se muita gente por aí. Desse ponto de vista, seria natural que brotasse um movimento pela reestatização das teles, mas não é o que se vê. A atitude dominante é reclamar, infernizar a vida das empresas com burocracias e impor prejuízos a elas.
Acham com isso que estão punindo as empresas, mas acertam no consumidor.
Considerem o caso recente de Porto Alegre, onde o Procon suspendeu a venda de novas linhas de celulares, por falhas no serviço atual. Os celulares não funcionam em certas áreas. Enquanto isso não for resolvido, as teles amargam a perda de vendas. Quem precisa de um celular, fica na fila.
Ora, celulares dependem de antenas e, pois, de torres. Quanto mais, melhor o sinal. Logo, parece lógico, as teles não podem mesmo vender linhas se não têm as torres.
Mas, no outro lado da história, os executivos das teles notam que as sete licenças necessárias para levantar uma torre em Porto Alegre não são concedidas em menos de seis meses, isso se a burocracia funcionar perfeitamente. Ou seja, leva muito mais. Além disso, mesmo quando saem as licenças, fica proibido colocar torres e antenas em tal número de locais que não há como evitar as “zonas de sombra”.
Acrescente-se ao quadro que as empresas, ao vencerem licitações e receberem outorgas de frequência, são obrigadas a cumprir prazo para oferecer as linhas.
Resumo da ópera: o poder público concede, depois impõe regras que limitam a instalação de antenas e pune as teles por não entregar o serviço adequado.
Além das normas nacionais, há mais de 250 legislações estaduais e municipais, criando uma teia de entraves.
Tanto é problema que o Comitê Organizador da Copa fixou procedimento especial para as 12 cidades-sede. As licenças para instalação de torres têm de sair em no máximo 60 dias. Isso porque as teles estão obrigadas a instalar as redes de quarta geração (4G) até abril de 2013. E essa frequência exige um número maior de antenas. Porto Alegre é sede. Seu prefeito, José Fortunati, assinou o protocolo, mas a legislação restritiva continua em vigor. Resultado, estão todos lá tentando desfazer o embrulho.
No país, e mundo afora, as restrições baseiam-se em dois pontos. Um é urbanístico: as torres, obviamente, afetam o visual. Alguns dirão: estragam o cenário. Outros entenderão que armações com arquitetura avançada podem ser um ganho para a paisagem urbana. O outro ponto é ambiental e de saúde: uma preocupação com as consequências da emissão de raios. O que restringe, por exemplo, a colocação de antenas em áreas populosas, ali onde são mais necessárias.
Reparem a demora do governo em avançar nas concessões, mesmo depois de colocá-las como meta
Mas a Organização Mundial de Saúde já disse não haver evidências de que as antenas de celulares e os próprios causem danos às pessoas. Quanto à paisagem urbana, é decisão das populações.
Nada, portanto, que não se possa resolver com leis e regras simples e claras. Por que temos o contrário?
Pelo viés anticapitalista. Vamos reparar: a privatização das telecomunicações é um êxito espetacular. Em poucos anos, saímos da idade da pedra para o quinto mercado mundial de telefonia, com mais de 250 milhões de linhas.
Parte dos problemas vem dessa rapidez. Em um mercado muito competitivo e sob pressão para cumprir prazos da concessão, as teles mandaram ver. Parece claro que, não raro, faltaram equipamentos e mão de obra.
Mas está aí instalado e funcionando, de novo, o quinto sistema mundial de telefonia e internet, em constante processo de modernização. Por isso mesmo, nem os mais anticapitalistas pedem a reestatização. Mas sustentam o viés contra a empresa privada, especialmente a grande. É vista como predadora, ávida de lucros, para o que não hesita em esmagar os consumidores.
Logo, tem de ser regulada, controlada e taxada com impostos pesados, para que seus lucros sejam divididos com a sociedade, como dizem.
Tudo que conseguem é mandar a conta para o consumidor, de duas maneiras. Ou há barreiras à ampliação dos serviços, gerando ineficiência econômica, um custo para todos, ou o preço fica mais caro. Impostos, taxas e contribuições já formam a maior parte da conta.
Esse viés está espalhado dentro e fora do governo. Vai muito além das teles. Reparem a demora do governo em avançar nas concessões, mesmo depois de colocá-las como meta, e observem os termos e exigências dos editais. É como se dissessem aos concessionários: OK, vamos privatizar, não tem outro jeito, mas vocês vão ver só…

quarta-feira, 28 de março de 2012

Cristãos da Europa na mira


Relatório mostra que eles sofrem mais ataques do que qualquer outra religião

Um novo relatório revela que os cristãos são alvo de ataques físicos, intolerância e discriminação por motivo religioso mais do que pessoas de qualquer outra fé na Europa.
Estatísticas mostram a amplitude do problema: 74% dos entrevistados no Reino Unido responderam que houve mais discriminação negativa contra os cristãos do que contra pessoas de outras fés, segundo relatório divulgado em 2011 pela organização Observatório da Intolerância e Discriminação contra Cristãos na Europa.
O relatório mostra que 84% do “vandalismo em rápida ascensão na França é direcionado a locais de culto cristãos. Na Escócia, 95% da violência com motivação religiosa tem como alvo os cristãos”.
Elaborado por Gudrun Kugler, cuja ONG pode ser encontrada em IntoleranceAgainstChristians.eu, o relatório destaca o fato de que os cristãos são atacados exatamente por serem cristãos.
“O termo ‘intolerância’ remete à dimensão social, e o termo 'discriminação' ao legal. O comportamento intolerante e discriminatório resulta da oposição a pontos específicos da fé cristã ou de posições morais que são parte intrínseca da fé cristã”, afirma o relatório. “O comportamento intolerante e discriminatório também é resultado de um viés negativo e categórico contra cristãos e contra o cristianismo como um todo. Esse comportamento faz com que vários setores da sociedade sejam usados como veículos de intolerância e discriminação contra cristãos. Dentre eles estão a mídia e as artes (por meio de estereótipos negativos e exibições profanas); o âmbito governamental (por meio de uma lei discriminatória ou uma decisão judicial enviesada); o âmbito político (exclusão da esfera pública, uma resolução do parlamento, etc.). Intolerância e discriminação contra cristãos também se tornam públicos no local de trabalho, na universidade e na esfera privada e social.
“’Cristofobia’ e ‘anticristianismo’ são termos comuns que descrevem o mesmo problema”, afirma o relatório.
O documento observa também que não existe uma estimativa no âmbito da Europa inteira, mas várias pesquisas locais fundamentam a preocupação quanto ao sentimento e às ações anticristãs.
Na Escócia, por exemplo, de 693 acusações agravadas por preconceito religioso, 2,3% foram contra judeus e 2,1% contra o islã. O restante foi contra católicos e protestantes.
Na França, 94% do vandalismo com ligações religiosas "foi direcionado a locais cristãos”, afirma o relatório.
Mais de dez organizações reconheceram a ascensão do problema e emitiram declarações, incluindo o Seminário do Parlamento Europeu, que declarou que “a intolerância anticristã ocorre de diferentes formas na União Europeia e, portanto, precisa de uma abordagem em várias frentes”.
De acordo com o Instituto Cristão do Reino Unido, cerca de 85% dos crimes de ódio na Europa são contra cristãos.
Kigler afirma: “Notamos também restrições profissionais aos cristãos: uma aplicação restritiva da liberdade de consciência faz com que profissões como juízes, médicos, enfermeiras, parteiras e farmacêuticos gradativamente se fechem para os cristãos. Já está na hora de um debate público para responder a essa realidade”, afirma Kugler. “Professores e pais enfrentam perigo quando discordam da ética sexual definida pelo Estado. Nossa pesquisa mostra que com uma abordagem mais complacente à religião e ao Cristianismo em particular, a Europa cumprirá com seu valor fundamental de liberdade”.
Na categoria Liberdade Religiosa foi listado um caso envolvendo um mosteiro na Turquia, cujas terras foram “expropriadas” pelo governo, decisão que foi mantida pelo judiciário do país. E na Espanha, um painel de vidro foi fixado para impedir os fiéis de entrarem na capela da Universidade de Valladolid. A direção da universidade disse aos alunos: “Vão rezar no pátio”.
Na Alemanha, uma mãe cumpriu pena de prisão de 43 dias por se recusar a matricular seu filho em uma aula de educação sexual explícita considerada obrigatória pelo governo, e um membro da equipe do Primeiro Ministro Britânico David Cameron exigiu a proibição de casamentos em igrejas cristãs até que eles celebrassem também “casamentos” entre pessoas do mesmo sexo.
Na categoria Liberdade de Expressão, um professor francês foi demitido por mostrar a seus alunos um vídeo sobre o aborto e por falar sobre as leis do aborto na França. Na Polônia, uma conferência terapêutica que visava ajudar pessoas que lutavam contra a atração pelo mesmo sexo teve negada a permissão de utilizar as instalações da Fundação Faculdade de Medicina em Poznan. Carteiros do Reino Unido se recusaram a entregar gravações do Livro de Marcos do Novo Testamento depois de o chamarem de “material ofensivo”. Um líder do Partido Nacional Escocês, Gordon Wilson, relatou que um “motim” o expulsou do conselho do Gabinete de Apoio ao Cidadão de Dundee por ter manifestado apoio ao casamento tradicional.
Em Liberdade de Consciência, pais adotivos no Reino Unido perderam o direito de ajudar crianças porque se recusaram a apoiar o homossexualismo, uma farmácia foi vandalizada na Alemanha depois que o dono se recusou a vender drogas abortivas, e juízes de paz da Holanda serão avaliados anualmente para garantir que facilitem o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo.
Alguns dos problemas mais relevantes vêm das políticas de “igualdade” que favorecem os homossexuais, de acordo com o estudo. Em um disparate na Croácia, um “professor de catecismo católico em uma escola primária de Zagreb foi acusado de homofobia por não dizer nada a não ser ensinamentos da Igreja Católica durante as aulas de catecismo”.
Internacionalmente, a Apple suprimiu a diversidade com a retirada de dois aplicativos cristãos do iPhone, e organizações católicas do Reino Unido foram ordenadas a facilitar as adoções por homossexuais ou então fecharem as portas.
Outros problemas vieram da intolerância social ao Cristianismo e da exclusão dos cristãos da vida pública, segundo o relatório.
A difamação contra os cristãos se destacou em um caso na Polônia em que torcedores de futebol homossexuais demandaram assentos separados nos campeonatos de 2012.
Segundo o relatório, “O comentarista esportivo da Imprensa Associada, Terry Taylor, noticiou a respeito do pedido com o seguinte comentário: ‘A homofobia também continua profundamente enraizada na Polônia por causa do legado do comunismo, que tratava o homossexualismo como um tabu, e dos ensinamentos da igreja em um país predominantemente católico romano’”.
Acrescentou o jornalista com relação ao caso da Polônia: “Autoridades da embaixada americana sob o governo Obama reclamaram que os ensinamentos da Igreja Católica são uma das principais fontes de ‘homofobia’ no país de maioria católica”.
Foram citados também dezenas de casos de “ódio”, como o incidente na Bélgica em que uma autoridade católica foi alvejada com tortas, janelas quebradas na Áustria após um evento pró-vida, incêndio em uma igreja da Espanha e túmulos vandalizados na França.
“Os cristãos não deveriam ser marginalizados ou discriminados por serem herdeiros de um grupo religioso que teve no passado, e ainda tem, um papel importante”, conclui o relatório.
“A religião, e acima de tudo a fé cristã, é um bem valioso para a sociedade: As pessoas religiosas possuem um estilo de vida mais saudável e expectativas de vida mais longas; possuem chances menores de sofrerem de depressão, têm casamentos mais estáveis, são menos propícios a cometerem atos criminosos e são mais generosos na contribuição para o bem comum A religião deveria ser promovida e estimulada, e não restringida e oprimida”.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do WND: “Bull's-eye placed on European Christians