quarta-feira, 27 de abril de 2011

A imprensa brasileira e os nosso políticos

Nunca devemos acreditar em tudo que lemos, nem em tudo que vemos, na verdade precisamos ter um bom conhecimento de causa antes de julgarmos qualquer pessoa ou situação, mas existem limites para isso.

Sabemos de alguns problemas da imprensa brasileira, de como algumas famílias detém boa parte dos meios de comunicação e como alguns políticos são mais perseguidos do que outros devido ao seu viés ideológico, isso tudo no entanto acontece em boa parte do mundo e no Brasil não é diferente. Devemos ter um olhar crítico para a imprensa também e ler as entrelinhas das notícias e detectar qualquer exagero da parte dos meios de comunicação, mas isso é uma coisa, uma outra coisa bem diferente é descredibilizar a imprensa como um todo devido a uma ou outra reportagem tendenciosa dentro de um bolo de mais de 100 por semana.

Fiz toda essa introdução para comentar dois casos contra repórteres que aconteceram recentemente, em um caso Danilo Gentili do CQC da Band foi agredido por seguranças de Sarney(http://bit.ly/lCZsl9) e no outro um repórter teve seu microfone tomado de sua mão pelo senador Roberto Requião do PMDB do Paraná ao perguntar sobre sua aposentadoria de governador de 24 mil reais(http://bit.ly/l9nkeV) que diga-se de passagem é legal mas imoral, isso foi o que ele disse no senado no dia seguinte: http://bit.ly/liUsSM

Brasileiros estamos passando por um momento delicado, precisamos entender que nossa política está podre e precisa realmente tomar um rumo diferente, pois nem o nome de Jesus está sendo poupado das comparações. Se a polícia legislativa teve a capacidade de dizer tamanha mentira com vídeos e testemunhas, imaginem o que o próprio senado pode estar fazendo em ambientes fechados. Atacar a imprensa é praxe de regimes totalitários por isso precisamos aprender a dividir o joio do trigo e entender quem são os verdadeiros vilões do nosso país!

Faço minhas as palavras de Michael Moore, só que em relação ao Brasil:

"Ou o Brasil muda ou eu me mudo do Brasil e eu não vou para canto nenhum!"

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Na Câmara dos Deputados, Coutinho defende reforma do pacto federativo

Do Blog do Jamildo
O deputado Augusto Coutinho (DEM) defendeu hoje, em discurso na Câmara, uma ampla reforma do pacto federativo brasileiro.
Citando um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, o deputado afirmou que 70% do que é arrecadado com impostos no Brasil ficam com o governo federal, 25%, com os estados e apenas 5%, com os municípios.
“É uma distorção grave da própria ideia de federação, o resultado é que há muito o Brasil sofre com uma dependência exagerada dos estados e municípios do poder central”, comentou o democrata.
Ainda segundo Coutinho, no momento em que se discutem reformas no Congresso, como a política e a tributária, a reforma do pacto federativo precisa ser debatida também. O atual estado de coisas criou, por exemplo, as relações perniciosas entre o executivo e o legislativo. “Para conseguir mais verbas para seus estados, os deputados terminam por esquecer o verdadeiro debate político e passam a negociar troca de apoio em votações por liberações de verbas de emendas”, afirmou o deputado.
A fragilidade dos estados frente ao poder central, por outro lado, é responsável por um outro tipo de problema, a guerra fiscal.
“Se o governador não for aliado do presidente, ou ainda, se for um opositor mais duro, não vai conseguir fazer nada além de administrar a folha de pagamento. São poucos os estados, praticamente apenas São Paulo, que têm fôlego próprio para investimentos mais pesados. A única alternativa, então, é tentar atrair a iniciativa privada através de renúncias fiscais que terminam por não ser tão vantajosas quanto parecem, desencadeando a chamada guerra fiscal, uma competição predatória nem um pouco saudável”, finalizou Coutinho.

sábado, 16 de abril de 2011

Se eu não fizer, outro irá fazer no meu lugar!

Quantas vezes essa frase já foi repetida pelo mundo afora e quantas tantas vezes ela já foi falada no Brasil. Sei que nem sempre podemos escolher como ganhamos nosso dinheiro e sei que a necessidade é capaz de mudar e moldar pensamentos e atitudes para algo diferente e sei que muitas vezes a transformação é para algo pior ou ruim.

Acredito que dentro de todas as pessoas existe um sopro de moral e ética que produz algumas atitudes que demonstram bondade e altruísmo, mas sei que essa voz que reside na consciência pode ser calada de muitas formas e a mais fácil é através da bem estar pessoal.

Como vivemos em sociedade, deveríamos saber que nem sempre o desejo individual poderá ser satisfeito, isso acontece inclusive dentro de sua própria família, em algum momento alguém têm que abrir mão de algo para que o outro possa ter alguma coisa e assim como na sua família, isso também acontece no seu condomínio, na sua cidade, no seu estado, no seu país e inclusive no mundo. Quando se coloca aspirações pessoais acima de situações coletivas, temos um problema, talvez não para pessoa agindo, mas para os outros.

No Brasil, isso acontece de muitas formas e a mais evidente é na política, onde um grupo de "representantes do povo", muitas vezes se esquece do povo e age em benefício próprio, mas antes fosse só isso, pois coisas simples como não jogar o lixo no lugar apropriado por simples preguiça, pode ter efeitos danosos à saúde pública e essa "saúde pública" são outras pessoas iguais a você e tão importantes quanto.

Precisamos do nosso alimento diário e para isso teoricamente deveríamos nos esforçar para sermos bons trabalhadores que através de nosso esforço individual, seríamos capazes de conseguir tal façanha, mas isso não deve ser atingido a custa de outros.

Encontramos isso de forma bem explícita nos cargos e funções do estado brasileiro, onde "o sistema" é culpado pelos problemas sociais e nunca os indivíduos que fazem parte dele. A questão se resume a isso, se "o sistema" lhe impede de ser um bom empregado, não faça parte dele e se tiver que fazer parte, seja corajoso para enfrentar oposição, mas nunca e eu repito nunca se submeta a ser uma pessoa medíocre, sempre limitada por outras ao seu redor porque dessa forma você alimenta "o sistema" e garante que o mesmo permaneça forte.

É nesse contexto que aparece a frase do título e é nesse contexto que faço um pedido que se em algum momento esse pensamento cruzar a sua mente, aja corretamente ou deixe outra pessoa fazer isso, até que um dia, quem sabe,  chegue o momento em que "o sistema" é que terá que se adaptar. Posso até ser chamado de sonhador, mas prefiro viver a vida sonhando do que sem esperança por isso eu estou tentando fazer a minha parte, e você?

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Josenildo manda recado para aliados e oposição

Do Diário de Pernambuco


Após as recorrentes críticas à gestão municipal tanto da oposição como de aliados, o líder do governo na Câmara do Recife, Josenildo Sinésio (PT), mandou recados aos vereadores, cobrou postura dos governistas e falou até em fazer uso de “rolo compressor”, se necessário. Aos que têm demonstrado resistência a projetos do Executivo, como o da reforma administrativa, ele disse: “Quem é governo vota com o governo, sem discussões. Se tem problemas internos, eles serão resolvidos, mas é preciso também dar uma demonstração de que está junto com a administração”.

Sinésio também rebateu a declaração da vereadora Aline Mariano (PSDB) que, como membro da Comissão de Finanças, responsabilizou o prefeito João da Costa pelas “falta de detalhamento e clareza” nos números do projeto, o que impede que os vereadores votem a matéria com mais segurança e agilidade. Segundo o petista, no entanto, todos os esclarecimentos sobre o assunto já foram dados pelos secretários na reunião conjunta entre as comissões de Finanças e Orçamento e a de Legislação e Justiça. 

“A parte do Executivo foi feita. Agora eles vão ter que responder para a sociedade pela demora em votar. Se queremos agilizar é porque o projeto é bom para a cidade. Ela (Aline) sabe que se quiséssemos resolver era só passar o ‘rolo compressor’ que em dois tempos se resolvia. Mas não vamos fazer. Vamos, democraticamente, esperar o tempo regimental”, comentou o líder governista.

Os recados aconteceram depois de muitas sinalizações por parte do presidente da Comissão de Finanças, Carlos Gueiros (PTB). Primeiramente o petebista havia declarado que havia muitos pontos para serem modificados no projeto, em seguida que o relatório de impacto financeiro não estava atendendo às expectativas e por último, disse que, implicitamente, o número de cargos era maior do que havia sido divulgado pela prefeitura. 

Outro fato motivador para o líder do governo falar foram os recentes posicionamentos dos vereadores aliados Osmar Ricardo (PT) e Gilberto Alves (PTN) que criticaram, respectivamente, a gestão de João da Costa pelo não cumprimento de acordos salariais com os servidores municipais e pela “ineficiência total da gestão do trânsito” neste período das chuvas. 



Meu Comentário: Como assim "rolo compressor"? Realmente quem manda na câmara dos vereadores? O poder executivo se sente confortável até para ameaçar os vereadores? 


"Quem é governo vota com o governo"? Mas o que significa isso? Que ninguém da base governista pode ter idéias distintas do governo ou cobrar explicações mais convincentes? Só sei que a cada dia que passa, a ditadura não parece tão distante assim da realidade atual.

4 milhões de usuários em perigo

Não bastasse enfrentar dificuldade e demora para conseguir atendimento, quase 4 milhões de brasileiros correm o risco de ver os seus planos de saúde e odontológicos falirem. Sem dinheiro em caixa e com dificuldade para atender às exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 257 operadoras, de um total de 1.618 em funcionamento, começaram a apresentar problemas financeiros tão graves que obrigaram o órgão regulador a intervir. Embora essas empresas sejam, geralmente, de pequeno porte, podem causar dor de cabeça para muita gente. Só as 87 administradoras que passaram a ser acompanhadas de perto entre julho de 2010 e fevereiro deste ano respondem por 1,3 milhão de beneficiários.

O problema é recorrente. As operadoras oferecem preços incompatíveis com a realidade do mercado e não dão conta de se manter. A fatura cai no colo do consumidor. “Algumas empresas trabalham com estratégia comercial suicida. Fazem promoções, vendem descontos e o que arrecadam não é suficiente para pagar as despesas. Apostam que nem todos vão usar o serviço e, quando há uma demanda maior, ocorre um desequilíbrio”, diz o assessor de Gerenciamento de Saúde das Clínicas Oncológicas Integradas (COI), Everardo Braga.

Cansado de pagar e não ter atendimento, o policial militar Cantarelli Mendes, 34, cancelou o plano após uma série de insatisfações. “Rescindi o contrato há cinco meses. Na hora de marcar consultas, se dizemos que vamos pagar, as clínicas resolvem na hora e somos atendidos no mesmo dia. Por convênio, a demora é de mais de um mês”. Agora, ele procura uma nova operadora também para o filho Victor, 11.

Pelos dados da ANS, do total de empresas acompanhadas, 182 estão sob regime de direção fiscal, quando um profissional é nomeado para acompanhar de perto a situação. A própria agência reguladora reconhece, porém, que 80% dos planos que sofrem essa intervenção estão num buraco tão profundo que não devem conseguir se reerguer. O prazo dado para a empresa geralmente é de um ano, mas ela pode decidir encerrar as atividades antes. Se considerar a situação irrecuperável, a ANS também costuma fechar o cadastro antes desse período. ( Do Correio Braziliense )