quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Como evitar massacres!


Como deter a matança dos inocentes

Joseph Farah
Depois do massacre na Escola Primária Sandy Hook, será que deveríamos deixar que os políticos e os meios de comunicação estatais que vivem cercados de seguranças armados o tempo inteiro ofereçam exatamente a prescrição errada para deter a matança de mais inocentes?
Assim como dá para prever o avanço dos ponteiros do relógio, dava para prever que aqueles que buscam um monopólio estatal sobre o poder de fogo explorariam uma tragédia como essa para impor soluções inconstitucionais, contraprodutivas e antiamericanas para resolver uma bagunça que eles ajudaram a criar.
Permita-me lhe dar algumas coisas para pensar — coisas que você provavelmente não ouvirá nem lerá em nenhum outro lugar.
Primeiramente, considere a razão por que Israel, uma nação cercada por loucos que buscam matar crianças judias inocentes de todos os jeitos que puderem, raramente vê os tipos de carnificina que os EUA testemunharam em Newtown, Connecticut. Posso lhe mostrar numa única foto, que não requer nenhuma explicação adicional.
É um fato que muitos assassinatos em massa como o que testemunhamos na Escola Primária Sandy Hook foram evitados porque crianças e adultos inocentes não foram deixados sem defesa. Eis apenas alguns exemplos:
* Em 1 de outubro de 1997, Luke Woodham, de 16 anos, membros de uma religião satânica, deu facadas e porretadas em sua mãe antes de dirigir o carro dela para a Escola Secundária Pearl em Pearl, Mississippi, onde ele matou a tiros dois estudantes e feriu sete outros com um rifle que ele não fez tentativa alguma de esconder. Ele então voltou ao carro de sua mãe e planejava ir para a Escola Intermediária Pearl para matar mais alguns. Mas o vice-diretor Joel Myrick pegou sua pistola calibre .45 do porta-luvas de seu caminhão e subjugou Luke.
* Em 16 de janeiro de 2002, Peter Odighizuwa, de 43 anos, da Nigéria, foi à Faculdade de Direito Apalachiana na Virginia com uma pistola e matou três e feriu outros três. Com o som dos tiros, dois outros estudantes — que eram policiais — pegaram suas armas de seus carros. Enquanto isso, outro policial e um ex-fuzileiro naval pularam em Peter e o desarmaram na hora em que os outros policiais chegaram à cena.
* Em 23 de agosto de 1995, um bando de viciados em crack entrou numa loja em Muskegon, Michigan, com um plano de matar a todos e roubar dinheiro e joias suficientes para alimentar seu vício. Um membro da gangue atirou quatro vezes nas costas de Clare Cooper, dono da loja. Ele ainda conseguiu dar um jeito de pegar sua espingarda e atirar na gangue em fuga. Todos foram presos.
* Em 9 de dezembro de 2007, Matthew Murray, um homem armado de 24 anos, lançou uma ataque contra os membros da Igreja Nova Vida em Colorado Springs que deixou duas vítimas mortas. Uma ex-policial, Jeanne Assam, membro da equipe de segurança da igreja, atirou em Matthew 10 vezes, matando-o, enquanto ele estava atirando nela. Matthew havia matado outras quatro pessoas numa igreja a 112 km de distância naquele dia.
* Em 24 de julho de 2012, Richard Gable Stevens alugou um rifle num campo de tiro ao alvo em Santa Clara, Califórnia, e ajuntou três empregados do lado de fora da porta, dizendo que pretendia matá-los. Um dos empregados, porém, estava carregando uma pistola calibre .45 e atirou no agressor.
* Em 17 de dezembro de 1991, dois homens armados com pistolas roubadas ajuntaram 20 clientes e empregados de um restaurante Shoney em Anniston, Alabama, fazendo-os entrar num grande refrigerador e trancando-o de modo que eles pudessem roubar o estabelecimento. Contudo, um dos clientes estava armado com uma pistola calibre .45 escondida debaixo de uma mesa. Ele matou a tiros um dos criminosos armados. O outro assaltante, que estava mantendo o gerente do restaurante como refém sob a mira de uma arma, começou a atirar no cliente. Mas ele foi revidado por tiros que o deixaram com ferimentos tão graves que deram um fim no crime.
* Em 13 de julho de 2009, um homem armado entrou no Mercado Golden Food em Richmond, atirando e ferindo um caixa enquanto estava atirando nos clientes do mercado. Ele foi atingido por outro cliente que tinha uma licença para portar arma escondida, provavelmente salvando as vidas de outras oito pessoas no mercado.
* Em 29 de julho de 2012, Charles Conner atirou e matou duas pessoas e seus cães no parque Peach Tree RV em Early, Texas. Vic Stacy recebeu uma ligação de um de seus vizinhos, pegou sua magnum .357 e atirou na perna de Charles. A polícia chegou antes que outras mortes ocorressem.
A verdade é que todo dia civis armados impedem assassinatos em massa.
Contudo, toda vez que há uma horrenda matança como a que vimos na Escola Primária Sandy Hook, há um clamor automático para desarmar mais as pessoas.
Espere um minuto! O perpetrador desse crime roubou suas armas da casa de sua mãe depois de matá-la! Ele tentou comprar um rifle dias antes, mas foi rejeitado.
Nenhuma lei poderia ter impedido essa matança, a não ser que todos os cidadãos obedientes à lei fossem desarmados. E isso simplesmente resultaria em mais mortes e carnificina — e o fim da liberdade para todos.
O massacre de Sandy Hook poderia ter sido minimizado, ou até mesmo totalmente impedido, se apenas uma professora ou diretora da escola estivesse armada — uma professora como a que você está vendo nessa foto de uma escola primária de Israel.

do Blog do Julio Severo

6 comentários:

Anônimo disse...

Mostrar fotos de escolas em Israel não vale, pois o país vive em estado de guerra. Lá tem gente armada em todo lugar. Se tocar uma sirene na rua, não é ambulância: corre que é foguete do Hamas.
Já a América, é um país que tem as armas quase como um componente cultural. Qualquer um com RG e com “pouca” cara de maluco consegue comprar uma arma por lá. Milhões de cidadãos possuem suas armas e seus carros, é natural que civis, de vez em quando consigam evitar crimes. Mas, é a contra-partida?
Se a mãe do cara não tivesse uma arma para ser roubada, como tantas outras que são roubadas para cometer crimes posteriormente, isso não seria evitado? Quantos crimes após brigas no transito, confusões entre vizinhos e cônjuges não seriam evitados se o sujeito não tivesse uma arma? Quanta gente que nunca deu um tiro na vida e se sentia protegido por estar armado acabou sendo morto pela própria arma? E quantas famílias não seriam destruídas, se aquelas armas que estão tão bem “escondidas” em casa, não acabassem nas mãos de crianças que matam por acidente seus irmãos menores?
O autor não precisa se preocupar, pois a indústria de armamentos americana tem um lobby poderoso, e políticas de desarmamento que vão de encontro às idéias de liberdade americana, a ponto de reduzir os enormes lucros desta industria vital jamais passará no congresso.
Sinceramente, não sei se o autor está sendo irônico ou realmente concorda com o post, mas será que armar as professorinhas seria melhor do que ter a presença de seguranças armados e preparados para situações de confronto em todas as escolas, e detectores de armas nas entradas, entre outras medidas são impossíveis de serem implantadas? Pode ser um meio termo entre nenhuma segurança que temos no Brasil e o que encontramos em Israel?
Ah!, Mas tem aquela argumentação de que se o estado brasileiro não provê a segurança pública, o negócio é o próprio cidadão se proteger por si só. Concordo! Mas também não temos saúde pública, educação e moradia decente também. Aproveite para pagar um plano de saúde e uma escola particular para uma criança carente e compre uma casa pra algum sem-teto. Quem sabe eles não te matem ou você não precise mata-los no futuro.

Oziel José disse...

O diretor da escola poderia ter arma, assim como diz o texto e esse seria o meio termo.

A mãe do cara? de quem era a mãe do cara que matou as crianças no rio de janeiro?

Em relação as perguntas, procure as respostas, veja as estatísticas e depois venha me dizer que país mata mais com armas, EUA ou Brasil.

Não diga o que acha, estude e depois forme uma opinião.

Incrível como a discussão tinha que acabar no capitalismo, as ladainhas são sempre as mesmas, me pergunto quando os brasileiros vão tentar avaliar alguma coisa além desse véu ideológico pregado nos colégios e faculdades.

Segurança? e quem vai pagar por eles? Você conhece algum professor de escola pública que não tenha medo dos alunos, exatamente porque os alunos possuem armas?

Pagar plano de saúde e escola? AH MEU DEUS eu já faço isso meu amigo! Se oriente, nada público é de graça, são meus impostos que pagam as escolas e hospitais.

Engraçado é a conclusão ameaçadora, esquerdistas não podem aceitar opiniões contrárias por isso se enfurecem e chegam a desejar a morte de pessoas que pensam ao contrário!

Ainda não me acostumei com a "democracia" brasileira...

Anônimo disse...

Vamos lá: cinco minutos de pesquisa no google e tenho acesso a pesquisas sobre mortes com armas de fogo de países de contextos completamente diferentes como o Brasil e os EUA que vão embasar o raciocínio sofismoso de que quanto maior a quantidade de armas na mão da população, menor a quantidede de mortes violentas. O Brasil por sua vez, passou por uma malfadada campanha de desarmamento e as mortes só aumentaram.

Desculpe amigo, mas não entra na minha cabeça que ao desarmar a população, diminuindo as situações onde pode "dar merda" pode ter efeito de potencializar a violência.

Nós dois sabemos que a maioria absoluta dos crimes de morte no Brasil são praticados com armas clandestinas, que entram pelas fronteiras ou sabe-se lá por onde. Estas armas estão na mão dos bandidos, não queira encontrar com algum deles na rua. Mas será que eu também deveria temer uma discussão ou enfrentamento com um vizinho meu? Ele pode estar armado e não saber reagir adequadamente a determinadas situações não é?.

Não tenho uma arma, vou ensinar meus filhos e qualquer pessoa que eu puder influenciar a querer distância de uma arma. É minha opinião pessoal e está sim COBERTA de ideologia, capitalismo, comunismo, crença pessoal e tudo mais. Eu garanto que VOÇE MESMO é incapaz de pensar e agir de forma verdadeiramente imparcial, sem levar em conta esses aspectos que também estão impregnados no amigo.

Desculpe se o autor se sentiu ameaçado pelo meu comentário, não me enfureci com voçe. Até porque não sou o dono da verdade, muito longe disso. Quem sabe eu mude de opinião com essa nossa conversa.

Mas não se preocupe se isto não acontecer e terminarmos brigados no final. Afinal de contas: eu não estou armado. :-)

Oziel José disse...

Primeiro a questão da imparcialidade: Nunca ninguém em nenhum lugar do mundo será imparcial por completo, quem diz que é, está mentindo, isso não existe, nem existirá.

Trarei a tona a questão da segunda guerra mundial e tentarei ser mais didático. O motivo pelo qual não houve nenhuma grande guerra entre EUA e URSS é porque ambos sabiam que isso poderia causar a destruição dos dois, pois o mesmo poder de fogo de um era o do outro.

De fato existe uma possibilidade infinitas vezes maior que devido a um mal entendido uma pessoa mate a outra, isso já acontece em todo Brasil, mesmo com o porte ilegal de armas e pare pra pensar um dos motivos que isso acontece é que quem possui arma quase sempre sabe que ao portar arma ele é rei e mada no pedaço, ou seja o que pode matar mais é a confiança de que o outro não terá arma nenhuma, mas assim com no exemplo da guerra existir uma grande possibilidade de ambos possuírem armas, os esquentadinhos pensaram 2 ou 3 vezes antes ameaçarem sacar um arma para atirar, já que você não conhece a outra pessoa.

A liberação de armas antes de tudo precisa mudar a cultura e depois as pessoas, daí é um fato que talvez num primeiro momento essas situações ocorram com mais frequência e com o tempo crie-se uma cultura não de guerra e sim de mais paz, exatamente pela questão das armas.

Antes era engraçado as pessoas dirigirem bêbadas, mesmo que essa atitude tenha causado muitas mortes, mas hoje com o risco da punição deixou de ser tão engraçado e as pessoas estão deixando de fazer isso, se as pessoas que já carregam armas hoje no Brasil se sentiram ameaçadas quem sabe a cultura de ser "esquentadinho" não mude, exatamente porque o risco do outro ter armas aumentaria bastante, ou seja, de o mesmo ser punido em sentido contrário.

ps: A Suíça também permite o uso de armas e é um país muito pacífico, pode pesquisar esse também.

Anônimo disse...

Já estava imaginando que voçe iria falar da guerra fria. Acho até que o amigo é fâ do Enéias, que achava que o Brasil deveria desenvolver a bomba atômica pra ter maior poder de barganha política e econômica com o resto do mundo(desculpe, não resisti a piadinha).

Voltando a falar sério: se uma pessoa ou nação não pode se defender, infelismente acaba sendo subjulgada. É um absurso, mais é assim mesmo que funciona.

Uma coisa que esqueci de comentar é que as estatísticas contabilizam apenas as armas legais, mas no Brasil a quantidade de armas ilegais é enorme, tem muita arma na mão do povo. Se a nossa legislação é altamente restritiva por um lado, a nossa fiscalização e a política de desarmamento é falha. É a maior moleza comprar uma arma por aqui.

Mas é importante dizer que também existem países com baixo índice de armas por habitante e com taxa de homicídios reduzidas. E que na época do referendo, a maioria absoluta da população(65%), votou contra o desarmamento. Nossa população definitivamente ainda não preza pela cultura de paz. Tremendo clichê esse... Mas fazer o que? sou esquerdista incorrigível.

Por fim, nós dois concordamos na essência da coisa.

Feliz Natal!

Oziel José disse...

Apenas mencionei a guerra fria em relação a equalização de forças e até acreditaria que Enéas poderia estar relativamente certo na época, mas hoje o comércio fala mais alto, não vejo mais necessidade disso.

Para fiscalização funcionar adequadamente o estado deve ser maior e consumir mais impostos, não acredito que isso seja uma coisa boa, além do mais quem quiser fazer o mal sempre arranjará um meio, afinal destruíram as torres gêmeas com facas.

A questão não é países com poucas armas e poucas mortes e sim países com muitas, já que o argumento usado é mais armas, mais mortes e podemos ver que isso não é verdade.

Veja o caso da Noruega, onde nem mesmo alguns policiais possuíam armas para parar o atirador, um verdadeiro absurdo!

Em suma, não tendo armas eu passo a confiar na segurança que os outros irão me dar, inclusive sabendo que policiais sempre chegam depois, e essa premissa é que é rejeitada, não se deve confiar em todo mundo.

Feliz Natal para você também!