quarta-feira, 10 de novembro de 2010

E o teto caiu

Não querendo ser sensacionalista, mas já sendo, ontem ocorreu um acidente na UFPE na clínica de odontologia, graças a Deus não tinha ninguém na sala e por isso ninguém se machucou, o fato que me afeta diretamente é que caiu um pedaço do telhado exatamente na cadeira que minha esposa trabalha, mas como já disse antes não havia ninguém por lá.

Inicialmente achei que era besteira, mas ao conversar com minha esposa, ela disse que devido ao barulho do ar-condicionado e dos aparelhos odontológicos, dificilmente eles escutariam os ruídos caso tivessem acontecesse em horário de atendimento, ou seja, algo poderia acontecer com ela.

No jogo da responsabilidade, podemos culpar muita gente, inclusive os alunos, de certa forma os professores também têm uma parcela de culpa, mas com certeza a maior responsabilidade recai sobre a administração da universidade, desde a construção da clínica até questões de manutenção, afinal de contas quem deve ser responsável por verificar problemas de instalação e/ou manutenção? Acredito que seja a universidade.

É possível usar esse exemplo para dizer que muitas outras universidades federais vivem com um nível precário de manutenção? Acredito que não, mas ainda assim isso seria um acidente que poderia ter trazido sérios danos a saúde dos alunos, resta saber se esse acidente foi causado por agentes externos ou simplesmente descaso, creio na segunda opção, mas sei que ninguém vai acabar sabendo disso, por isso faço o meu papel de cidadão divulgando esse fato.

Cuba e a pobreza do Brasil

Poderíamos traçar alguma semelhança da situação cubana com a situação da classe pobre do Brasil? Sim, pois apesar de Cuba mostrar claramente que o sistema atual do governo não funciona a longo prazo, existe um fator que ajuda e muito a camuflar a situação atual, e esse fator é o assistencialismo, países como a Venezuela ajudam Cuba fornecendo petróleo para eles venderem, como noticiado nessa matéria da veja: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/para-sobreviver-a-novo-sistema-cubanos

Ainda que se admita que a Veja faz parte do "PIG"(Não vou nem discutir isso agora!), é inegável que a Venezuela têm sido um grande parceiro de Cuba e vice-versa, pois parte dos programas de saúde venezuelanos possuem médicos cubanos forçados a viver na Venezuela. A questão em si é que a real face de Cuba não se mostra e por isso ela continua sobrevivendo até porque acredito que muitos socialistas desejam que Cuba sobreviva para mostrar como o socialismo pode ter sucesso.

Mas o que isso têm a ver com o Brasil e sua pobreza? Fácil, enquanto o governo não fornecer condições igualitárias de crescimento para toda população, os programas socias resolverão apenas uma parte do problema e não o problema real. Exemplificando: Ontem na tv cultura um professor de filosofia disse que o CPMF era o imposto mais justo porque cobrava sobre a movimentação financeira dos "ricos", o que ele não disse é que os "ricos" não dependem quase nada dos serviços públicos, quem pode paga por uma previdência privada, por uma colégio privado e um plano de saúde privado, ou seja, some-se isso aos impostos que já são cobrados e você terá uma "carga tributária enorme".

Precisamos de condições de crescimento iguais e isso deveria ser uma prioridade tão fundamental quanto os programas socias, dividindo entre si o foco dos problemas brasileiros, mas existe uma grande diferença, além do custo da solução desses grandes problemas serem infinitamente maior, eles não geram votos com a mesma facilidade que os programas sociais, em suma, evita-se até quando se pode resolver os reais problemas do Brasil, mas se nada for feito, um dia a conta chega.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Minha questão com educação

Não canso de dizer que para o Brasil se desenvolver de maneira sustentável, precisa investir na qualidade da educação, isso não que dizer obrigatoriamente mais investimentos financeiros, nem salário de professor, nem infraestrutura de colégios, com certeza um aumento de qualidade trará consigo um aumento de gastos, mas esse gasto seria direcionado e bem empregado, pois apenas jogar dinheiro nas secretarias não quer dizer melhoria de educação, principalmente no Brasil.

Digo isso porque no Jornal do Commercio de domingo, tem uma matéria sobre Salgueiro, cidade que está avançando muito em relação a antiga fama de ser centro de distribuição de maconha. Fico muito feliz pela cidade mas gostaria de frisar que sem uma educação de qualidade, a economia não se sustenta.

Considerando um mundo ideal, uma vez que os investimentos em saúde e segurança fossem triplicados, os resultados desses investimentos seriam quase que imediatos, poderíamos ver mais médicos e policiais bem mais satisfeitos com o seu trabalho, assim como um quantitativo maior de servidores públicos, e esse é exatamente o problema com educação, grandes investimentos na educação precisam ser bem feitos e ainda assim não gerariam resultados imediatos, pelo menos não no ponto de vista de sociedade, pode-se jogar bilhões de reais na educação e ainda assim poderíamos ter uma educação deficitária que não gera votos no ano seguinte.

Fico preocupado com Salgueiro, espero que a cidade cresça economicamente e educacionalmente, porque só assim a cidade vai se tornar uma grande esperança para o interior de Pernambuco, desejo que as autoridades vejam isso hoje, pois se nada for feito hoje amanhã pode ficar complicado.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Nossos candidatos perfeitos

De manhã quando vou para o trabalho, gosto de escutar o horário eleitoral afinal é no mínimo divertido, até porque rir de si mesmo faz bem para a saúde, falo isso como brasileiro, pois sei que são esses os políticos que terão nossos votos.  Durante esses dias de horário eleitoral, venho observando um fenômeno que é a quantidade de pessoas competentes, trabalhadoras, sérias, lutadoras e altruístas que existem na política brasileira. Falando com minha esposa, comentei com ela como o mercado de trabalho é diferente, pois são poucos os candidatos a qualquer vaga que reúnem tantas características positivas como nossos candidatos, por vezes chego a pensar que estou em um país desenvolvido.

Uma das frases mais repetidas é a frase da luta, todo mundo quer lutar ou lutou muito por alguma coisa, da mesma forma que eu posso dizer que lutei pela paz mundial ou para acabar com a fome mundial, eles podem dizer que lutaram pelas classes que desejam representar ou por algum projeto que beneficiou alguém, nem eu nem eles vão estar mentindo, apenas distorcendo a verdade.

Uma outra coisa interessante é a quantidade de políticos que se entitulam "trabalhadores", pois se algum dia eu tiver uma empresa vou encher de candidatos e políticos, pois saberei que todos são muito trabalhadores e competentes. Num país que é marcado pelo jeitinho brasileiro e pelo desejo de ganhar muito e não fazer nada, ainda bem que temos nossos políticos para nos salvar desse mar de preguiçosos.

O que mais me impressiona é que numa eleição em que 4 vagas são para o legislativo, ou o cara diz lutar por tudo(Segurança, Educação, Saúde) ou só por alguma coisa("fim do desemprego"). Acredito que todos os candidatos devem ter propostas e devem ter um foco de atuação, mas isso não exclui todo o resto, afinal eles têm que lutar pela sociedade inteira, só que isso não é uma opção deles, é uma obrigação, isso por sinal é algo que muitos se esquecem, os políticos não estão fazendo favor quando criam boas políticas públicas ou ajudam uma comunidade e outras coisas caracterizadas como "boas ações", isso é obrigação deles, isso é o trabalho deles, assim como no mercado de trabalho, os bons políticos são os que vão além, são os que se esforçam mais, não os que fizeram apenas uma ou duas coisa boas durante todo o seu mandato.

O PT e a corrupção institucionalizada brasileira

Este episódio que a revista mais descredibilizada do Brasil(Veja) trouxe a tona sobre a ministra da casa civil Erenice Guerra, fez com que o atual candidato a governador de Pernambuco Jarbas Vasconcelos saísse atirando para todos os lados novamente:
http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4676203-EI15332,00-Jarbas+ha+uma+quadrilha+institucionalizada+na+Casa+Civil.html

Apesar de achar Jarbas mais um político que faz parte do que eu chamo de "Corja", algumas das coisas que ele diz realmente fazem sentido, como por exemplo a questão dos cartões corporativos. Absolutamente nada aconteceu, deu em pizza, uma ministra caiu e acredito que só(a da "integração racial", hã? tem um ministério pra isso? ), bom até aí tudo normal nas terras brasilis, mas o motivo pelo qual quase ninguém falou ou fala disso é porque o governo do PSDB de São Paulo também usou e abusou desses cartões, claro que o governo federal gastou quantias muito maiores de dinheiro, mas ainda assim são poucos os escândalos divulgados que envolvem ambos os partidos no Brasil e esse é um deles.

O que eu acho interessante é o quanto são similares os comportamentos de ambos os partidos diante de casos de mal uso do dinheiro público: abafar e silenciar, esperando que o povo esqueça(ou se lembre?) dessas coisas.

Ainda assim como todos os governos "Dazeliti" antes de Lula, o PT não demonstra um mudança nessa área, muito pelo contrário as coisas evoluíram com o apoio popular, pois está na boca da população dizer que pelo menos agora se sabe dos casos de corrupção, já que antes nem se sabia. Não penso ser essa uma afirmação válida, penso sim que as manobras que o PT têm feito para blindar os "seus" são extremamente habilidosas, vide mensalão, José Dirceu, Renan, Sarney, a CPI da Petrobrás. Tal qual antes do seu governo todos os casos de corrupção são escondidos e escanteados e nada acontece.

Se alguma coisa realmente aconteceu nas licitações da casa civil, niguém vai ser punido, ninguém nunca é, afinal Silvio Costa Filho continua aí, candidato normalmente, assim como os prefeitos que faziam parte do esquema dos shows que nunca existiram. O que teve de desvio na construção da BR 232 não está no gibi, mas a questão é a continuidade, posso traçar um histórico de desvios em todos os governos seja PT, PMDB, PSDB e DEM, com pouquíssimos avanços positivos até porque em matéria de fraudar licitações, o Brasil inteiro tem uns 3 ou 4 pós-doutorados.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Tenho que conhecer a Istoé

Eu preciso ler mais a Istoé, pois o que tenho visto na Veja e na Carta Capital é um total desrespeito a mentalidade da população.

A Veja faz críticas muito contundentes do atual governo brasileiro, mas peca por não falar um "azinho" dos governos anteriores. Como brasileiro, sei que meu país não têm 7 anos e meio e sim mais de 500, claro que isso é tempo demais para comentar, mas os governos anteriores também são responsáveis pela situação atual, seja pela forma que deixaram o país, seja pela ausência em áreas obviamente passíveis de influência governamental para o bem ou para o mal e que na maioria das vezes serve os interesses pessoais de quem manda no Brasil(vide a diminuição da verba para as agências reguladoras , o aumento expressivo de cargos de confiança e as constantes críticas aos tribunais de contas).

Carta Capital ou caderno petista de defesa do governo, é um outro exagero. Admiro a capacidade da revista de defender um candidato abertamente, mas ao mesmo tempo criticam a Rede Globo por fazer entrevistas mais duras a Dilma e Marina e aliviarem com Serra. Não seria a rede globo mais uma forma de mídia, assim como a Carta Capital? A única diferença dos dois é o apoio explícito?

Tenho que ler a Istoé, espero que a mesma seja mais imparcial, pois o que tenho visto nesses dois grandes canais de comunicação é nojento.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A quem devemos lealdade?

Fiz essa pergunta a muitas pessoas do serviço público e fiquei surpreso com as respostas.

A questão é a seguinte: Quando alguém é indicado a um cargo de confiança ou uma função gratificada em órgãos públicos, qual o comportamento adequado diante das adversidades da empresa, como greve ou protestos dos funcionários em geral?

Acredito que depende da situação, mas muitos discordam, pois dizem que se é um cargo de confiança, deve-se sempre permanecer leal a quem lhe indicou.

Sabe-se que atrito entre chefes e subordinados são normais, se alguém pretende evitar isso, que nunca trabalhe ou seja seu próprio chefe, mas a questão vai além disso, eventualmente precisa-se saber que a verdadeira lealdade do servidor público está com a instituição pública, representada pelo interesse da população, e não com quem lhe indicou, independente do valor financeiro recebido pela função.

A pergunta chave é: Será que minha função de confiança não está prejudicando a instituição mais do que ajudando? Será que os direcionamentos escolhidos pela gestão que me confiou o cargo, não estão servindo para propósitos escusos? Muitos então poderiam dizer que seguindo esse raciocínio ninguém poderia ter um cargo de confiança no serviço público brasileiro e eu provavelmente concordaria, o que apenas estou querendo dizer é que existem limites, e devemos lembrar que no fringir dos ovos, o verdadeiro empregador dos funcionários públicos é a população pagadora de impostos(e haja impostos!).

Escuto com frequência que cargo de confiança não entra em greve ou participa de protestos contra a instiuição empregadora, e aparentemente essa é uma verdade universal no meio público, gostaria então de saber: Será mesmo? Se sou funcionário de uma instituição pública e discordo veementemente da maneira em que ela é conduzida, o que me impede de protestar? A minha função gratificada? Não acredito que esse seja um motivo válido.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

A realidade dos Sonhos

Interessante esse Brasil, vejo cada vez mais claramente a diferença entre o ideal e o esperado.

Um dos exemplos mais recentes é a atitude do governo em relação as cheias da mata sul de Pernambuco, pois em uma das declarações posteriores, foi dito que o governo irá reconstruir as casas no alto, um alto que fora do período de cheias é ruim para se chegar devido ao deslocamento a pé da maioria pessoas no interior, ou seja, as casas que caíram vão subir para os morros, mas outras vão aparecer nas mesmas margens dos rios, afinal é onde o comércio está.

Sou um sonhador, sonho um dia onde um governo assuma a culpa pela falta de preocupação com o bem-estar da população e tome atitudes muitas vezes custosas($$$) para tentar resolver isso, mas acredito que meu sonho é muito distante da realidade, cada vez mais entendo isso.

No Brasil em muitas situações devemos nos acostumar com o menos ruim e nunca buscar o ideal, já que ele é inatingível. Como parte integrante da classe média, posso dizer que estou numa boa posição para dizer isso, afinal não deve ser o meu filho que não vai ter uma educação boa, nem uma saúde satisfatória, nem um bom futuro garantido.

Quantas vezes um governo tomou uma atitude impopular("povão"), mas que trará bons resultados em dois ou três anos para o mesmo "povão"? Pouquíssimas vezes.
Quantas vezes um governo conscientizou a população da importancia do voto e da cobrança do próprio governo? Pouquíssimas vezes.
Quantas vezes vimos atitudes corajosas de lideranças defendendo o verdadeiro ideal social, em vez de ajudar nichos? Pouquíssimas vezes.

Muitas vezes precisamos dar um passo para trás para poder dar dois ou três para frente, mas parafraseando Zagalo, eu tenho que engolir o Brasil.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O mundo em que vivemos

Esse é o mundo em que vivemos, onde pessoas corretas e justas se passam por burros e atrasados.

O mundo é um local interessante, não existe uma colação de grau que eu fui em que não foi mencionado a ética e a moral como algo que todos devemos buscar, e que o dinheiro nunca deve ser o rei de nossas vidas, no entanto vejo exatamente o contrário no cotidiano, pois uma vez que todo aquele evento familiar da formatura termina, é cada um por si. Faz-se tudo o que precisa fazer em nome do dinheiro, ás vezes no começo da carreira, ás vezes no meio e até no fim.

O interessante é que as concessões éticas em prol do benefício próprio, eventualmente são acatadas e jsutificadas por muitas pessoas. Já escutei muitas desculpas diferentes como, precisar cuidar dos filhos, sustentar parentes doentes e muitas outras histórias que chegam a comover mas não justificam os atos.

"Como assim não justifica? Isso é porque não é você que está precisando!"

Vivemos num mundo que já é por demais corrupto, ganacioso e hipócrita, e em vez de ajudar a fazer um mundo(ambiente em que vivemos) melhor, todos querem apenas se salvar. O que nem todos entendem é que essa mesma falta de coletividade existente hoje, é a principal responsável pelos problemas que temos, pois muitos não medem esforços para conseguir se dar bem, ultrapassando os limites da ética. Quando esses limites são ultrapassados no poder público, as repercussões podem ser ruins para as mesmas pessoas que o ultrapassaram, e devastadoras para com outras pessoas que também têm muitas necessidades.

A questão então é, vale a pena eu me beneficiar fazendo parte de um esquema que prejudica outras pessoas tão importantes como eu?

terça-feira, 27 de abril de 2010

As meias soluções de que tanto falo

Essa é a discussão sobre o complexo esportivo Santos Dummont, primeiro a acusação da oposição:

http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2010/04/26/nada_feito_69351.php

Depois a resposta doo sercretário de esportes:

http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2010/04/26/falta_de_fair_play_politico_69352.php

Minha conclusão é muito parecida com o comentário do primeiro link, pois não interessa quem foi oposição, quem estava no poder antes ou vai estar depois, nem tudo que acontece no estado e nesse país pode suportar meias soluções, ou faz tudo ou não faz nada.

O governador que teve 4 anos pra mudar tudo, realizou pouquíssimo e os outros antes dele também, a questão é após 4 anos acusar a gestão anterior ainda parece ser uma saída válida, e enquanto isso o povo fica sem um complexo esportivo digno, e pior caindo aos pedaços deixando os atletas correndo risco de vida(os que jogam embaixo do telhado do ginásio).

Será que o avanço vale a pena? Até quando avaçaremos tão pouco?

segunda-feira, 29 de março de 2010

Cautela teu nome é Brasil

A bíblia menciona, em muitas ocasiões, a cautela como uma atitude dos sábios, antes fosse esse tipo de sabedoria por trás de tanta cautela do povo brasileiro.

Vejo que diante de situações adversas, mas superáveis, o brasileiro em geral sempre escolhe o caminho da "paciência", fazendo parecer uma atitude sábia e correta, no entanto o que vemos por parte de mim e de nós, na verdade é um medo horrendo de enfrentamento.

A população nunca se mobiliza porque tal qual na história do rato e do sino no gato, sempre fica a pergunta de quem vai ser o líder que vai colocar o sino no gato, ou seja, quem vai ser o indivíduo que vai liderar e possivelmente sofrer quaiquer repercussões negativas que um simples ato de repúdio pode ter, especialmente quando é em nome dos outros.

Interessante como a história se repete. Quantos líderes sofreram tanto pelo bem do seu próximo? Usamos Jesus como nosso exemplo no amor ao próximo, na bondade e na compaixão, mas não usamos o exemplo de Jesus na hora de abrir mão do meu conforto e lutar por uma causa justa, a causa do meu próximo, pois uma coisa é certa, se Jesus tivesse acatado a autoridade espiritual dos fariseus nunca teria sofrido morte de cruz.

Muitos diriam então que Jesus é Rei espiritual e não material, então eu os informo que Jesus viveu sobre um império e nós vivemos numa democracia. Somos capazes de brigar por nossa causa, por nosso apartamento e por nosso prédio, mas passou daquilo que é completamente nosso, sempre colocamos o pé atrás. O que difere tanto de lutar pela nossa cidade ou por nosso país? Eu respondo, a grande diferença é que na exigência de enfrentar quem quer que seja em nome dos outros, corre-se um risco e esse risco ninguém, nem os considerados cristões, estão dispostos a correr.

quarta-feira, 24 de março de 2010

A nossa Saúde

Estes últimos acontecimentos nos EUA sobre a reforma da saúde de Obama, me fez pensar na saúde sobre um ângulo que antes me era desconhecido, o ângulo dos pagadores. A questão é simples,  a maior resistência por parte dos republicanos é o medo que os cidadãos pagantes de muitos tributos sustentem pessoas que pouco ou nada contribuíram, até aí acredito ser um pleito válido, mas a coisa complica quando passamos a analisar do ponto de vista dos não contribuintes. Qual o motivo que algumas pessoas não contribuem?

Existem duas repostas conflitantes que merecem uma fatia do nosso pensamento, são as seguintes:
1-Porque não podem
2-Porque não querem ou não se importam

Em relação a primeira reposta, fica claro que a saúde pública deve cuidar de alguma forma dessas pessoas, mas as coisas ficam interessantes quando mesclamos com a segunda resposta.

Se fizerem um pesquisa sobre qual é a principal motivação de um funcionário de empresa privada, acredito que em 99% dos casos a resposta teria relação com o medo de ser despedido, fazendo uma analogia a saúde, podemos ver que muitas pessoas não se preocupam em melhorar de vida simplesmente porque no pior dos casos sabe que terá um plano de saúde, ruim, mas um plano ainda sim, sustentadas por outras pessoas que trabalham e contribuem.

Não seria um ótimo motivo de estímulo de trabalho, se sugerissem  para essas pessoas que se elas não trabalhasses e tivesses um plano de saúde privado, elas ficariam no meio da rua? Eu acredito que sim e aí que fica a questão, até onde queremos patrocinar a vagabundagem no Brasil e até onde queremos ajudar os que não têm condições?

O Brasil precisa se decidir sobre isso, pois ou escolhe uma forma de possuir uma saúde pública de qualidade nos moldes da Inglaterra e França ou privatiza tudo e será o que Deus quiser. Acredito que o projeto ideal é um meio termo bem regulamentado e fiscalizado, pois do jeito que está ninguém aguenta.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

PT sai, PT entra e o Brasil continua o mesmo

Vi uma matéria no blog acertodecontas, que menciona que a população que vive abaixo da linha da pobreza praticamente não mudou nos últimos dez anos, antes da ascensão de "Lula o deus", é esse mesmo que recebeu milhões de prêmios internacionais enquanto o meu país continua o mesmo, mas que aos olhos de muitos petistas melhorou "muito", que melhorou eu concordo, mas que a diferença é muito visível, isso eu discordo, para não dizer imperceptível. O blog também diz que segunda uma pesquisa do ipea, a RMR permanece praticamente com os mesmos números e considera algumas alternativas para o porque disso permanecer, fiz então um comentário que achei interessante repetir aqui, da razão pela qual eu acredito que o Brasil não tem mudado muito, segue: 


"Educação deve ser a prioridade de qualquer governo em qualquer lugar do mundo, geração de emprego esbarra na capacidade técnica de seus empregados e isso já está acontecendo no brasil, a falta de educação gera problemas na saúde e na segurança, então por prioridade se investe na educação e depois na saúde e segurança, mas a saúde está atrelada a saneamento básico pois pode-se ter mil hospitais sem saneamento básico sempre estarão lotados.
Outra coisa que acho de caráter extremamente relevante é a prática de esportes, querem banir os esportes do brasil e com eles as praças para praticá-los. No Brasil poderia existir um ligação de educação e esportes nos moldes do EUA.
Acredito que temos a capacidade de sermos a grande potência do mundo, mas o erro dos governos antigos permanece, que é a falta de investimento na sustentação básica da vida.
Precisamos de uma pessoa com “visão” e força para investir em áreas que demoram para gerar votos."


Concluo então esse meu post, mencionando a questão da reforma tributária, pois sem dinheiro os prefeitos e governadores precisam se revirar para conseguir recursos pois além de serem escassos, sabemos que são diluídos de formas legais e ilegais, ou seja, a corrupção e legalidades sem ética ajudam ainda mais a acabar com o dinheiro público, espero que o quanto antes a população enxergue isso e possa votar com consciência, em outro post pretendo falar sobre o meu desejo do fim do voto analfabeto, esperem!


Segue o link http://acertodecontas.blog.br/artigos/a-pobreza-na-regio-metropolitana-do-recife/